A urbanização requer a modernização das redes de transporte, que favorecem a circulação eficiente de pessoas e mercadorias, encurtando distâncias e se tornando importantes eixos da integração nacional.
2.1– A integração nacional
A plena ocupação do território brasileiro surgiu como necessidade não apenas econômica, mas também de segurança nacional. A vasta fronteira continental do país já havia sido motivo de disputas anteriores com países vizinhos, em virtude, principalmente, de sua escassa população. Assim, a expansão da infraestrutura e do povoamento visava também ampliar o controle do Estado sobre todo o território nacional.
2.1.1– Rodovias para a integração
A solução para a integração nacional foi encontrada na construção de uma extensa malha rodoviária, que deveria ligar os pontos mais distantes e isolados aos centros economicamente mais dinâmicos.
A opção pela ampliação rodoviária também estava ligada à implantação da indústria automobilística no Brasil, a partir da década de 1970.
2.2– A interiorização

De Brasília originaram-se algumas rodovias, unindo-a a vários pontos do país. Além disso, estabeleceram-se rotas aéreas interligando o Distrito Federal às principais cidades brasileiras. Assim, a nova capital transformou-se em ponto de conexão aérea e terrestre, integrando a Região Centro-Oeste e o restante do Brasil.
2.3 – Redes de transporte


2.3.1 – A importância do transporte fluvial

A Região Norte do Brasil, por concentrar a rede hidrográfica com maior navegabilidade, é responsável por mais de 60% do transporte fluvial de cargas no Brasil. O transporte fluvial é o principal meio de comunicação entre a população local.
3.1 – Os terminais intermodais
A modernização dos transportes é um fator essencial para o desenvolvimento econômico de um país, pois é pelos meios de transporte que circulam as mercadorias produzidas e comercializadas, bem como as matérias-primas. No mundo atual, é necessário que eles sejam cada vez mais eficientes e rápidos. Nos portos e aeroportos ocorre a interligação dos terminais ferroviários, rodoviários e dutos que trazem ou levam matérias-primas, bens e mercadorias. O tempo de espera para o transporte tende a ser cada vez menor, o que significa menor custo de estocagem e maior rapidez na circulação.
No Brasil, ainda há carência de terminais intermodais eficientes. Os custos de infraestrutura são elevados, e a modernização requer altíssimos investimentos.
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