quarta-feira, 24 de agosto de 2011

3 – Energia e indústria

     A produção de energia é um dos fatores fundamentais para a expansão industrial. No Brasil, a maior parte da energia é gerada em hidrelétricas. O petróleo é uma fonte de energia essencial para a nossa economia, mas também somos pioneiros na produção de etanol como combustível para automóveis.

   1.1 – Usinas hidrelétricas

            O Brasil possui imenso potencial para a geração de energia elétrica por meio de hidrelétricas. A existência de bacias hidrográficas com rios perenes em todo o território, com regimes de chuva diferentes, e o relevo de planaltos em grande parte do país favorecem a geração de energia hidrelétrica.

1.1.1    Importância da geração de energia para a industrialização

Sem fontes abundantes de energia não é possível obter aumento da produção industrial. Para investir em novas indústrias, os capitalistas têm de ter garantias as fontes de energia que possibilitarão sua produção. Se faltar energia ou se ela se tornar muito cara, a produção fica comprometida e eles terão grande prejuízo.

Dessa forma, quando se fala na geração de energia abundante e barata, estamos falando em uma necessidade fundamental das indústrias. E, nesse aspecto, o Brasil está em vantagem por ter enorme potencial de gerar energia por meio das hidrelétricas. 

1.1.2     – características do setor hidrelétrico brasileiro: modelo integrado

            Inicialmente eram as empresas privadas que atuavam no setor de geração e distribuição de energia. Desde a década de 1960 o Estado tem sido responsável pelo gerenciamento dessas usinas. Atualmente o país necessita ampliar a sua rede de usinas hidrelétricas.

1.1.3     – Modelo integrado

            Uma característica importante da produção e distribuição de energia elétrica no Brasil é o seu modelo integrado, ou seja, as usinas estão interligadas entre si, o que permite melhor aproveitamento do potencial hidrelétrico distribuído pelo território nacional.

            Independentemente da porção do território brasileiro em que estivermos, poderemos utilizar energia produzida em todo o país.

3.2 – Utilização dos combustíveis fósseis

            Além das usinas hidrelétricas, entram no sistema integrado de geração de energia as usinas termelétricas, movidas a carvão mineral, gás natural e óleo diesel (petróleo). Porém, a geração de energia por termelétricas é mais cara que gerada pelas hidrelétricas e polui bastante a atmosfera.

            Após 2001, ano em que houve grave problema na geração de energia no Brasil, foram criadas mais usinas termelétricas, que utilizam, em grande parte, o gás natural importado da Bolívia. Isso foi possível devido à construção de um gasoduto que liga as áreas produtoras da Bolívia às principais regiões industriais do Brasil.

            Nas grandes cidades, o gás natural também é utilizado como combustível para veículos. Por ser menos poluente e mais barato que os combustíveis tradicionais, parte da frota de veículos comerciais (táxi, caminhões para entrega, etc.) passou a utilizar esse combustível, que também conta com incentivos fiscais para sua aquisição.

            3. 2.1 – Maiores investimentos na produção nacional de petróleo

            Nos anos de 1970, a Petrobras passou a investir mais em prospecção de petróleo. O objetivo era diminuir a dependência externa. Naquela época, o Brasil importava cerca de 80% do petróleo que consumia. Para tanto, prospecção de petróleo no mar, próximo à costa, em locais de difícil extração. O resultado foi bastante positivo, pois foram encontradas grandes reservas de petróleo no litoral de São Paulo (Bacia de Santos) e do Rio de Janeiro (Bacia de Campos). Em 2006, a Petrobrás já produzia todo petróleo necessário para o consumo brasileiro trazendo assim a autossuficiência na produção petrolífera.

1.1 Outras fontes de energia

A criação de fontes alternativas para a produção de energia no Brasil se deu principalmente nos anos 1970, devido à crise do petróleo. O preço internacional do petróleo aumentou muito em 1973, provocando a necessidade de se encontrar alternativas ao seu consumo e fornecimento. Podemos destacar três grandes políticas para a substituição da importação de petróleo que se tornaram alternativas energéticas para o Brasil: maiores investimentos na produção nacional de petróleo, através da Petrobrás; a criação do Programa Nuclear Brasileiro; e a criação do Programa Nacional do Álcool (Proácool).

Além disso, têm sido cada vez maiores os investimentos em energia limpa, como a energia eólica e solar.

1.1.1     – O Programa Nuclear Brasileiro

Também como alternativa de geração de energia, a construção de usinas termonucleares seria uma forma de dominar a tecnologia nuclear e gerar energia elétrica no país. O programa foi muito criticado devido a riscos de acidentes. Das oito duas encontram-se em funcionamento: Angra 1 e Angra 2, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

1.1.2     – O Proálcool

O Programa Nacional do Álcool contou com grande  incentivo do Estado tanto para pesquisas e desenvolvimento como para sua implantação. O Estado disponibilizou empréstimos a juros baixos e ofereceu garantia de preços aos produtores, entre outros incentivos.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

2 - Indústria e atividade econômica

O Brasil, apesar de ainda depender tecnologicamente de países mais desenvolvidos, possui indústria ampla e diversificada, e para conhecer melhor esse importante segmento de nossa economia é necessário estudar os diversos setores industriais do país.

   1.1 – O extrativismo mineral

       Chamamos de extrativismo mineral toda atividade ligada à retira do subsolo de
substâncias minerais que serão utilizadas como matéria-prima pela indústria de transformação. A atividade extrativista pode ser feita de forma artesanal (por garimpeiros de ouro) ou por forma industrial, através da indústria extrativa, com utilização de tecnologia e equipamentos pesados na extração de minério de ferro, bauxita, níquel, etc. 

1.1.1     – potencialidades do subsolo brasileiro

O Brasil possui imensas riquezas em seu subsolo, o que lhe confere grande potencial para a indústria extrativista. Podemos destacar a extração de minerais metálicos (ferro, ouro, níquel, e manganês) e de minerais não-metálicos (calcário e fosfato).

            As principais áreas extrativistas de minérios são: o Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, a Serra dos Carajás, no Pará, e a região de Brusque-Itajaí, em Santa Catarina. Podemos destacar as empresas: a Vale, antiga Companhia Vale do Rio Doce (com 40,24% de participação no mercado em 2008), e a Minerações Brasileiras Reunidas (MBR) (com 13,68%).


O tamanho do território e as características do subsolo brasileiro contribuem para a existência dessa enorme concentração mineral e grande quantidade de províncias minerais. O país se destaca na produção de ferro, alumínio, cobre manganês, ouro e níquel. 

A disponibilidade dos recursos minerais foi fator favorável à industrialização brasileira.

1.2.1     – Importância do setor siderúrgico

Um dos aspectos mais importantes da industrialização é a possibilidade de produzir ligas metálicas, que serão utilizadas na fabricação de outros produtos de consumo, portanto é necessário ter empresas siderúrgicas capazes de produzir matéria-prima que será consumida por outras indústrias.


Algumas empresas siderúrgicas, no início da industrialização brasileira, eram de capital estrangeiro e atuavam no país para beneficiar das grandes riquezas minerais que aqui se encontravam. Somente em 1946, com o início das atividades da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), o Brasil passou a contar com uma siderurgia moderna e totalmente nacional. Esse fato proporcionou um grande impulso para a industrialização, pois o aço é matéria prima fundamental para outras indústrias.

1.3.1     – Quadro atual

Em 2008, o parque industrial siderúrgico do Brasil era composto por 25 usinas, administradas por oito grupos empresariais. Os fatores locacionais, como a proximidade dos portos e a existência de uma rede de ferrovias, fazem do setor siderúrgico um dos mais competitivos internacionalmente, ou seja, o aço produzido no Brasil é mais barato que o produzido em outros países, o que favorece as exportações brasileiras.

    1.4 – A indústria de bens de consumo

    Chamamos de bens de consumo todos aqueles que são destinados a satisfazer diretamente as necessidades humanas, como alimentos, roupas, utensílios domésticos, entre outros.

            2.3.1 – Indústria de bens de consumo duráveis e não duráveis

            Duráveis são os que duram vários anos (carros, eletrodomésticos, etc.), neste setor destacam-se as indústrias automobilísticas, e os não duráveis são os que precisam ser substituídos num tempo menor (alimentos, roupas, produtos de higiene pessoal, etc.), podemos destacar neste setor produtos do setor agroalimentar, têxtil, de calçados, de bebidas, fumo, entre outros.

    1.5 – Bens de capital

Os bens de capital são aqueles que não são consumidos diretamente pelas pessoas, mas auxiliam na fabricação de outros bens, como máquinas, equipamentos, entre outros. Eles são produzidos pelas indústrias de eletrodomésticos (fogões, geladeiras, micro-ondas) e as de eletroeletrônicos (aparelho de som, computadores, televisores, etc.).

1.5.1     – A indústria de base

      Os bens de produção ou bens de capital são aqueles que não são consumidos diretamente pelas pessoas, mas utilizados por outras indústrias na produção de bens de consumo, como por exemplo as matérias-primas necessárias para a indústria, como produtos químicos e petroquímicos, materiais de construção, barras e chapas de aço, entre outros.

        Além desses, são bens de capital as máquinas, ferramentas e equipamentos industriais e todos esses produtos são elaborados pela indústria de base, pois fornecem matérias-primas, máquinas e equipamentos a outras indústrias, formando a base necessária para todo o processo de produção industrial de um país.

     1.6 – A indústria de ponta

A partir da década de 1970, ocorreram grandes transformações na indústria. Entre essas transformações figuram a industrialização de novas tecnologias, reorganização da produção e a utilização de técnicas poupadas de mão de obra, como o uso de robôs.

Nesse período houve um avanço muito grande nos setores de telecomunicações, robótica e informática, melhorando grande parte dos processos produtivos industriais. Esse período ficou conhecido como Terceira Revolução Industrial ou período técnico-científico informacional.

1.6.1     – Importância da inovação tecnológica

Por ser um dos principais fatores que caracterizam a industrialização atual, as indústrias de ponta são aquelas que possuem alto grau de capacidade de inovação tecnológica, ou seja, são capazes de criar novos procedimentos ou novas máquinas e equipamentos que possibilitem maior produção com  menor emprego de mão de obra ou matéria-prima.

A criação de novos produtos, equipamentos, processos de produção è algo de grande importância para a industrialização do país, por isso há grande incentivo por parte dos Estados nacionais para que haja desenvolvimento tecnológico autônomo ou em cooperação com outros setores mais dinâmicos.

1.6.2     – principais setores de ponta no Brasil

            O Brasil é um país que possui baixo desenvolvimento tecnológico na maioria dos setores onde atua, tendo de importar grande parte da tecnologia de ponta utilizada em suas indústrias, possuindo assim uma alta dependência tecnológica em relação aos países desenvolvidos.

            Mesmo assim a produção tecnológica brasileira tem sido incentivada com o desenvolvimento de tecnologia nacional nos setores de combustíveis (biodiesel, álcool), agricultura (produção de sementes, desenvolvimento de novas espécies), telecomunicações, aviação e extração de petróleo, entre outros.

            As universidades também são importantes setores de desenvolvimento tecnológico do país.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

1 – Industrialização

    A industrialização é um dos principais elementos de transformação do espaço geográfico. A partir da atividade industrial, houve profunda modificação na sociedade brasileira.

   1.1 – Formação do parque industrial no Brasil

A formação do parque industrial brasileiro teve início de fato na segunda metade do século XIX, recebeu grande impulso a partir dos anos 1930 e adquiriu muita importância na segunda metade do século XX. Provocando inúmeras modificações econômicas, sociais e políticas na sociedade brasileira, a implantação de indústrias no Brasil contou com a existência prévia de um mercado consumidor e com a experiência industrial com que chegava os imigrantes vindos da Europa.

   1.2 – As primeiras experiências industriais

Concentram-se nos setores alimentícios e têxtil, aproveitando-se da capacidade nacional de produzir matérias-primas e da importação de máquinas da Europa, destacam-se também as indústrias de calçados, bebidas e móveis.

1.2.1    – Indústria têxtil

A mais importante na industrialização do país no final do século XIX e início do século XX.

1.2.2    Calçados

Foi uma das atividades mais prósperas do início do século XX.

1.2.3    Bebidas

A primeira fábrica de grande importância foi instalada no Rio de janeiro em 1860. 

1.2.4    Móveis 

Caracterizada por tem um pequeno número de grandes empresas convivendo em várias empresas de pequeno porte.

   1.3 – fatores da concentração industrial em São Paulo

            Foi o estado que mais concentrou grande parte da produção industrial a partir das últimas décadas do século XIX, tinha a economia mais dinâmica do país por causa do café, o principal produto de exportação do Brasil na época, a concentração  populacional acabou proporcionando a existência de uma ampla mão de obra, além de um mercado consumidor para os produtos industrializados.

            1.3.1 – O papel do imigrante

            A vinda de imigrantes europeus favoreceu a formação de mão de obra operária, pois parte deles já conhecia alguma atividade manufatureira na Europa, eram trabalhadores urbanos com ampla experiência no setor industrial.

            1.3.2 – O papel da estrada de ferro

            Outro fator que favoreceu a concentração industrial em São Paulo foi a infraestrutura criada pelo café. A exportação da malha ferroviária para transportar o café do interior de São Paulo para o porto de Santos contribuiu para o surgimento de muitos núcleos urbanos, aproveitando-se para sediar atividades industriais, pois tinham como receber matérias-primas e escoar os produtos pela ferrovia.

            1.3.3 – O papel das guerras e do café

            Restrições externas, como as grandes guerras mundiais (os períodos 1914-1918 e 1939-1945), também foram importantes para a industrialização do Brasil, pois dificultaram a importação de manufaturados, obrigando o país a fabricar alguns produtos que antes eram comprados no exterior.

            A industrialização por substituição de importações foi a principal característica do crescimento industrial brasileiro, após a crise mundial marcada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York, os países europeus e os Estados Unidos diminuíram drasticamente a importação de café brasileiro, exportando menos não havia mais recursos para importar o que era necessário para o abastecimento do mercado brasileiro.

            1.3.4 – Política industrial

            Em 1930 o Brasil ainda era um país essencialmente agroexportador que utilizava a estratégia de industrialização como forma de superar a crise econômica sendo importante para a consolidação e a ampliação do mercado interno nacional, com a inclusão dos consumidores operários, tendo o fortalecimento do empresariado nacional, com participação importante nas decisões do Estado, que era incentivador das indústrias.

   1.4– Empresas multinacionais

            O período pós-Segunda Guerra foi marcada por um grande crescimento econômico, o qual levou as empresas estrangeiras a se instalar em países em desenvolvimento e fez várias empresas multinacionais se instalassem no Brasil, dando destaque a indústria automobilística.
             
      Quando as empresas automobilísticas estrangeiras se instalaram no Brasil, o governo exigiu um índice de nacionalização das autopeças de cerca de 80%, ou seja, cada dez peças que fossem utilizadas nos automóveis produzidos, oito teriam de ser fabricadas por empresas brasileiras, contribuindo assim para que a indústria brasileira de autopeças se transformasse em uma das mais importantes do mundo.

    1.5 – O tripé da indústria: empresas nacionais, multinacionais e estatais

            Durante todo o período de industrialização brasileira uma característica marcante foi a presença de capitais nacionais, estrangeira e do Estado. Quando não existia interesse imediato por parte dos empreendedores nacionais e estrangeiros, o Estado intervinha na economia como investidor em alguns ramos industriais que exigiam grandes capitais.

            1.5.1 – Principais setores das empresas multinacionais

            Hoje, os principais setores em que empresas multinacionais atuam são: a produção de automóvel, farmacêutica, de material elétrico, eletroeletrônico, químico, entre outros.

    1.6 – A indústria nacional

            A presença de indústrias nacionais é importante para um país por vários motivos, como a criação de tecnologias próprias e o atendimento às necessidades internas do país. O parque brasileiro é formado principalmente por empresas de capital estrangeiro, trazendo algumas conseqüências importantes para a vida econômica e social do país, como a permanente remessa de dinheiro para o exterior.

            É importante r que o processo de industrialização é responsável pela geração de inúmeros empregos, e lembrando que quando há crescimento industrial, consequentimente há crescimento de outras atividades urbanas no setor de serviços e comércio, aumentando assim a oferta de emprego.

            1.6.1 – desnacionalização da indústria

            Nos anos 1990, houve uma política de internacionalização e abertura econômica que foi adotada no início da década e aprofundada em sua segunda metade. Dessa forma, grandes empresas brasileiras foram compradas por empresas estrangeiras, entre estatais (telecomunicações, mineração, siderurgia), privadas (metal-mecânica, autopeças, siderúrgica).

            O Brasil, nos últimos anos, tem recebido investimentos de muitas empresas industriais multinacionais, atraídas pelo nosso grande mercado consumidor, pela disponibilidade de mão de obra e pelo nosso desenvolvido parque industrial.

Indústria

A indústria é um dos principais setores da economia de um país, dinamizando-o, impulsionando-o e transformando-o, além de empregar parte da mão de obra disponível. A atividade industrial depende de disponibilidade e acesso a matérias-primas, mão de obra, recursos energéticos, mercado consumidor, investimentos e tecnologia. 

O que vai aprender:

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

3 – Problemas do mundo rural

  3.3 – Reforma agrária 

Refere-se à distribuição fundiária à população sem terra para cultivar, para que tenham direito à propriedade rural e é promovido pelo poder público.

            3.3.1 – Histórico dos movimentos pela reforma agrária

            A má distribuição das terras motivou debates e propostas do governo e da sociedade para reduzir a concentração fundiária, entre as iniciativas do Governo Federal favoráveis a reforma agrária, destacou-se o Estatuto da Terra, que vigorou de 1964 a 1979.

A grande crise econômica que atingiu o país na década de 1980 acelerou o êxodo rural e aumentou o desemprego na cidade.

3.3.2 – As terras utilizadas para a reforma agrária

As terras destinadas à reforma agrária são aquelas que não cumprem sua função social, isto é, são grandes propriedades públicas ou privadas que pouco ou nada produzem.

  3.4 – Os assentamentos e a reforma agrária

Os movimentos sociais dedicam-se a pressionar o governo para agilizar o processo de reforma agrária e ampliar os assentamentos rurais.

3.4.1 – A organização dos assentamentos rurais

A partir do momento em que as terras ocupadas pelos integrantes dos movimentos sociais são destinadas à reforma agrária, tem início o processo de divisão da propriedade fundiária em pequenos lotes destinados à construção de moradias e à produção agropecuária.

Para amenizar o problema da posse de terra, foram criados ao longo do tempo diversos programas do Governo Federal que oferecem crédito e incentivos à agricultura familiar, justamente para fixar o produtor à terra, em especial nas áreas de pequenas propriedades.



terça-feira, 2 de agosto de 2011

3 – Problemas do mundo rural

As precárias condições de trabalho e a má distribuição de terras geram o fortalecimento dos movimentos sociais no campo, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, em prol da reforma agrária.

  3.1 – A questão do trabalhador rural 

            A baixa remuneração da mão de obra, a precariedade das condições de trabalho e a dificuldade de acesso à terra, salários baixos são alguns dos principais problemas enfrentados pelo trabalhador rural. 

Os contratos de trabalho temporário geralmente são efetuados apenas na época do plantio e da colheita, a modernização agrícola, ocorrida com o emprego de máquinas e equipamentos, propiciou o aumento da produtividade. Os empregos permanentes estão localizados no Sudeste e Centro-oeste, pois é onde concentram-se grandes fazendas que plantam mais de uma lavoura e as colheitas ocorrem em épocas diferentes, necessitando, assim de um número maior de trabalhadores durante todo o ano.

   3.2 – Os assalariados rurais temporários

            Mais conhecidos como bóias-frias, são aqueles que trabalham temporariamente nas lavouras comerciais, comumente encontrado nas lavouras de cana-de-açúcar, laranja, feijão, algodão e frutas tropicais. Eles recebem seu pagamento de acordo com a produção diária.